sexta-feira, 25 de junho de 2010

Exijo uma certeza.

E se pra você não for como é pra mim? Como eu vou ficar? E se o meu coração não quiser passar por tudo de novo? E se eu estiver enlouquecendo? E se não for o que eu quero que seja? E se eu amar sozinha de novo? [...].
Perguntas que insistem em ficar sem resposta. Ficar contigo; a paz desse sorriso, o calor desses beijos, tudo isso me entorpece, me faz viajar por alguns instantes. E é quando volto que as coisas se complicam, é quando surgem todas as dúvidas, toda a insegurança.
    Mostre-me o que quer de mim, diga olhando em meus olhos o que significo pra você, para que assim eu não precise perguntar-te, faça com que as respostas venham até mim; você não precisa dizer nada, faça das suas atitudes, suas palavras, eu entenderei.
     Não é obrigatório que essas atitudes sejam positivas, quem pode obrigar o coração a bater mais forte ao ver certo alguém sorrir? Quem pode obrigar suas pernas a tremerem diante desse certo alguém? Quem pode obrigar-se a ficar bobo perto desse certo alguém? Ninguém. Jamais cobraria isso de ti, cobro apenas uma certeza, um “sim” ou um “não”.
     Não esperarei como esperei um dia, não me deixarei cair como cai lá atrás, não de novo, errei e não posso cometer o mesmo erro novamente. Dessa vez, eu exijo uma certeza.

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